Com isso, os filmes ganharam uma força como nunca vimos antes. ‘Os três mosqueteiros: D´Artagnan’, de Martin Bourboulon’ (2023), por exemplo, foi a versão mais próxima da obra original de Dumas, mais adulta e séria (a primeira versão de Hollywood, estrelada por Gene Kelly, era musical; e a mais famosa, já nos anos 70, produção inglesa, era mais voltada para o humor e galhofa). Sua sequência, ‘Os três mosqueteiros; Milady’, foi um desfecho bastante satisfatório.
Agora, nessa mesma pegada das duas últimas adaptações de Dumas, totalmente francesas, chega a superprodução para o épico ‘O conde de Monte Cristo’ (‘The count of Monte Cristo’), de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte (este, envolvido no recente ‘Os três mosqueteiros’, que é ainda melhor). O filme, que vai estrear nos cinemas brasileiros em 5 de dezembro, está com sessões antecipadas durante o Festival Varilux, em cartaz em diversas cidades do país até 20 de novembro. É espetacular, para ser visto no cinema.
Na trama, o jovem Edmond Dantès (Pierre Niney), na casa dos 20 anos, é preso no dia de seu casamento por um crime que não cometeu. Após 14 anos na prisão da ilha de Château d’If, ele consegue fugir (com ajuda de um abade, que lhe revela onde está uma fortuna deixada pelos Cavaleiros Templários). Agora muito rico, ele assume a identidade do conde de Monte Cristo e vai se vingar dos que o traíram, elaborando uma complexa trama que envolve dois ajudantes e diversos disfarces.
A história envolvente e emocionante se passa ao longo de mais de 20 anos, e não dá cabo do imenso livro, condensando algumas passagens, apesar de durar três horas.